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A Fisiatria no tratamento e Recuperação de Afecções Gastrointestinais em equinos e bovinos: Uma abordagem complementar

A muitos anos a medicina veterinária vem evoluindo em todos os aspectos, com isso surge sempre uma necessidade maior de aperfeiçoamento em técnicas cirúrgicas, tratamentos complementares, entre outras diversas dificuldades. Mas perante todas essas mudanças, sempre surgem novas ideias, podendo-se dizer que a medicina veterinária brasileira se destaca a nível mundial em todos os aspectos.


Sobre esses desafios, podemos destacar as afecções gastrointestinais em equinos e bovinos que passou por uma notável evolução ao longo dos anos, impulsionada por avanços tecnológicos, aprimoramento de técnicas cirúrgicas e maior compreensão da fisiologia das doenças do sistema digestório desses animais. O aprimoramento sobre anatomia e fisiologia animal, auxiliou com que as cirurgias abdominais diminuíssem cada vez mais os seus altos índices de mortalidade e letalidade.



Essa avanços da cirurgia gastrointestinal em equinos e bovinos tem sido fundamental para melhorar a saúde e o bem-estar, permitindo o tratamento de diversas doenças que antes eram consideradas fatais. Com o contínuo avanço da tecnologia e do conhecimento, a cirurgia veterinária tem o potencial de oferecer soluções cada vez mais eficazes e seguras, sendo possível nos tempos atuais cirurgias minimamente invasivas (videolaparoscopia) como opções de tratamento, permitindo incisões menores, recuperação mais rápida e menor risco de complicações.  As pesquisas e os desenvolvimentos de novas técnicas e terapias, como a cirurgia robótica e a terapia celular, prometem avanços ainda maiores para o futuro da cirurgia gastrointestinal em equinos e bovinos



Além de tudo isso, técnicas complementares de fisiatria e reabilitação tem sido cada vez mais utilizadas em diferentes etapas do processo, procurando sempre otimizar os resultados obtidos. Podemos dizer que existe uma variedade de técnicas que podem ser utilizadas em diferentes fases e com diferentes efeitos, sendo essas técnicas determinadas e esquematizadas por um profissional especializado em fisiatria veterinária. Alguns exemplos são as utilizações da ozonioterapia no trans cirúrgico para controle microbiológico, além de técnicas no pós cirúrgicos para melhora de imunidade e controle anti-inflamatório, com intuito de diminuir a susceptibilidade do animal a possíveis infecções e inflamações posteriores aos procedimentos, isso também pode promover uma redução significativa na utilização de fármacos e efeitos colaterais. Porém essa é apenas uma das técnicas, outras terapias como laserterapia, acupuntura, bandagens terapêuticas, entre outras, podem ser empregadas para fornecer bem-estar e reduzir os problemas futuros aos procedimentos, sendo esses problemas de origens físicas, como hérnias incisionais ou fisiológicas como SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica), liberação de radicais livres, entre outras respostas sistêmicas


Imagem 1: Eletroacupuntura em animal com íleo paralítico, pós celiotomia.
Imagem 1: Eletroacupuntura em animal com íleo paralítico, pós celiotomia.
Imagem 2: Utilização de bandagem para flebite em equinos pós operatório
Imagem 2: Utilização de bandagem para flebite em equinos pós operatório
Imagem 3: Utilização de laserterapia para cicatrização pós operatório.
Imagem 3: Utilização de laserterapia para cicatrização pós operatório.
Imagem 4: Utilização de soro ozonizado no trans cirúrgico de laparotomia exploratória em bovinos com deslocamento de abomaso
Imagem 4: Utilização de soro ozonizado no trans cirúrgico de laparotomia exploratória em bovinos com deslocamento de abomaso

 

Imagem 5: Utilização de soro ozonizado no trans cirúrgico de celiotomia em equinos
Imagem 5: Utilização de soro ozonizado no trans cirúrgico de celiotomia em equinos

Mas não é somente pensando em resolução de problemas que podemos empregar a fisiatria, a utilização preventiva das mesmas, podem ser utilizadas com objetivo de reduzir o stress, sendo esse um dos principais fatores atuais para desenvolvimento dessas afecções gastrointestinais em equinos, podendo resultar em gastrites, comportamentos estereotipados como aerofagia. De certa forma, podemos então dizer que a fisiatria age em todos as etapas, seja de forma preventiva de doenças ou até mesmo curativa.


Contudo, é de suma importância as evoluções de técnicas e terapias complementares, levando em consideração todo o aspecto de bem estar animal e os prejuízos econômicos gerados ao proprietário, quando deparados com esse cenário desse.  

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